sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Bando dos Quatro “Fogos de Verão”

Continuação…

O comandante da guarda, ao descobrir o pó incendiário, elaborou um plano: começou por perguntar o que tinha dentro das caixas. O homem sempre muito seguro respondia:
- É chá! Que mais havia de ser?
O comandante que já era muito experiente e sabia que o chá de jasmim era originário da China e nunca dos Himalaias, resolveu abrir as últimas caixas. O homem continuou muito sereno, para que ninguém desconfiasse de nada. Quando abriram as caixas, o cheiro a jasmim ficou mais activo. Com a ajuda de um grupo de cães treinados para detectar droga, descobriram imediatamente o pó incendiário. Vendo que tinha sido descoberto e ia preso, o homem com muito medo, mas com calma, pediu para ir à casa de banho. Os guardas deixaram-no ir, mas sempre a vigiá-lo.
Aproveitou e tentou escapar pela porta das traseiras. A polícia, que já tinha percebido o esquema, comunicou aos agentes de vigilância que não o deixassem escapar e foi preso.
A polícia, sabendo que havia um chefe nesta quadrilha, obrigou-o a contar tudo. O homem ainda tentou resistir, mas acabou por confessar tudo.
Foram capturar o chefe do gang. Custou imenso, houve tiroteio, alguns polícias morreram, mas conseguiram algemar o chefe Zeca. O tribunal condenou-os a limpar todas as matas de Portugal durante toda a vida.
Foi assim que acabou mais um mistério do bando dos quatro, os heróis da história.

Cláudio Miranda, Nº12, 5ºC